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A governança de uma empresa é a expressão utilizada, de forma ampla, para denominar os assuntos relacionados ao poder de seu controle e sua direção.
A direção dos controles contábeis e as técnicas de gestão de risco possibilitam a supervisão, pela alta administração, do gerenciamento dos riscos conduzido pelos administradores, resultando na facilidade de acesso ao mercado de capitais e no aumento do valor da empresa, e claro, contribuindo para sua duração.
A tarefa central da governança moderna é implantar na empresa um conjunto de controles e incentivos para solucionar ou suavizar de forma integrada a ocorrência de eventos que têm impactos prejudiciais sobre os resultados ou sobre o patrimônio da empresa.
Vale ressaltar ainda a preocupação em sempre evitar que tais controles possam ser infectados pela manipulação deliberada ou incompetente das informações.
Contudo, esses mecanismos só podem ser corretamente aplicados se a arquitetura dos controles internos da gestão for suficientemente abrangente e estiver adequadamente instalada.
Além disso, ela precisa ser eficazmente utilizada, tendo em vista que as origens de todas as grandes crises empresariais estão relacionadas às deficiências de controle, revelam as profundas carências de governança das empresas e total alienação em relação aos riscos que permeiam suas organizações.
Como dissemos, uma empresa está sujeita a uma grande variedade de riscos durante a condução de seus negócios e conhecê-los é fundamental, caso contrário a chance de cometer decisões erradas se tornam maiores.
Os riscos empresariais podem ser classificados em três grandes dimensões ou áreas, cada uma delas com um certo número de grupos de risco incluídos. Alguns desses riscos pertencem a mais de uma área.
▶ Riscos de propriedade: são associados à mobilização, aquisição, manutenção e disposição dos ativos (com exceção dos ativos humanos).
▶ Riscos de processo: são os que se originam do uso ou da operação dos ativos para alcançar os objetivos empresariais.
▶ Riscos comportamentais: são os riscos vinculados à aquisição, manutenção, utilização e disposição dos ativos empresariais de base humana, entre as quais se encontra a capacidade de gestão. Naturalmente, tais riscos se encontram na esfera dos controles de desempenho e da qualidade de informação.
A categoria de riscos não é padronizada, pois cada empresa tem um modus operandi específico, demandando a utilização de controles internos diferenciados.
A utilidade da segregação dos riscos está em conseguir informações sobre a contribuição de cada tipo de risco para o resultado final obtido pela empresa e definir, com base em informações adicionais sobre sua propensão ao risco, uma solução adequada a partir do arsenal de instrumentos de mitigação ou de controle desses riscos.
Resumindo, os riscos podem ser divididos entre aqueles que têm origem na empresa e que você pode adotar medidas para geri-los e aqueles de origem externa, onde já não se tem controle.
Assim sendo, cabe a administração da empresa contar com profissionais experientes em estrutura de controles empresariais e controles internos para realização do diagnóstico empresarial, identificação do ambiente de controles e negócios, mapeamento e avaliação de riscos, mapeamento e atividades de controle, estruturação dos meios de informação e comunicação além de um monitoramento do sistema de controle interno.
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